Vamos falar sobre a creatina e como ela atua em nosso organismo.
A creatina é um aminoácido sintetizado no fígado e nos rins é um suplemento alimentar bastante utilizado por atletas para o aumento do volume, força e potência muscular.
Em nossa dieta suas principais fontes são as carnes e os peixes, tanto que o nome creatina tem sua origem do grego “Kreas” que significa carne.
Como Funciona a Creatina
Antigamente se utilizava bastante algo chamado de fase de saturação ou loading onde é consumido grande quantidade desse suplemento no período de uma semana.
Hoje em dia sabe-se que esta etapa não é necessária e pode até ser prejudicial, uma vez que estimula o corpo a excretar mais creatina.
Quando seus músculos se contraem a energia inicialmente necessária para esse movimento é proveniente de um composto chamado atp.
O atp fornece sua energia liberando um de seus grupos fosfato, sendo assim metabolizado adp.
Infelizmente em nosso corpo só existe atp suficiente para fornecer energia por aproximadamente 10 segundos, então para a contração muscular continuar precisa-se de mais atp.
Em nossas células a creatina vira creatina fosfato, esta molécula ajuda na produção de energia doando seu grupo fosfato ao adp regenerando o atp. Desta forma o atp pode então ser queimado novamente como combustível para mais contração muscular.
Ao final desse processo a fosfocreatina é metabolizada a creatinina.
Esta maior síntese de atp também evita que seu corpo use o sistema de energia chamado glicólise, o qual tem o ácido lático como subproduto evitando assim dores musculares.
Além disso a creatina retém líquido nas células, isso aumenta a pressão da membrana e força a célula a aumentar síntese proteica, melhorando a regeneração muscular.
Riscos
Algumas delas são: dores no estômago, náuseas, diarreia e problemas cardíacos. Quando suplementada em altas doses a creatina, por virar creatinina nos rins pode levar a toxicidade e insuficiência renal, uma vez que a filtração ficará prejudicada.