O que acontece com a mente de uma pessoa em coma?

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Coma é o nome que assusta alguns, pode significar um longo caminho sem volta, mas não é sempre assim, muitas vezes é o tempo que o cérebro dá a si mesmo para se recuperar.

Ao contrário do que muitos pensam não se trata de um sono profundo.

Segundo estudos recentes sobre traumatismo e índices de acidentes, o estado de coma é um incidente que mais acontece em pessoas por conta de acidentes graves de trânsito e também um dos maiores responsáveis por morte em pessoas já em leito de uti.

Conhecido há três milênios, o coma ainda é um enigma e com isso surgem diversos questionamentos sobre o funcionamento do cérebro durante esse estado mental.

Você já deve ter escutado diversos relatos de pessoas que voltaram do coma e contaram o que elas sentiram durante o processo.

Será que realmente é um relato verdadeiro, e o que os médicos falam sobre isso?

Hoje queremos saber exatamente o que acontece com a mente de uma pessoa em coma. e vamos descobrir o que os médicos explicam sobre isso.

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O paciente em coma tem um importante órgão neurológico desligado, essa estrutura de neurônios no tronco encefálico regula os estados de sono e vigília, ou seja, o coma. Mas essa estrutura também é uma espécie de central de comunicação que transmite os impulsos sensitivos, e se não estiver funcionando, os estímulos captados pelos olhos não chegam a parte do cérebro que os interpreta.

É como se a ponte que liga os sentidos e a mente estivesse caído.

Em teoria, o cérebro em coma também não consegue interpretar sons, porém, algumas pesquisas têm provado que ouvir a voz de parentes pode ajudar no tratamento.

A maioria dos neurologistas afirmam que o paciente em coma não sente nada e não demonstra percepção nenhuma, mas é uma opinião que varia ,apesar de nunca ter sido comprovado cientificamente.

Muitos médicos acham que os pacientes que vivem nesse estado podem sim ouvir e perceber minimamente o mundo ao seu redor é por isso, por exemplo, que eles continuam eliminando fezes e urina.

Os olhos não são exceção, todas as estruturas seguem trabalhando, mas os sinais nervosos que eles enviam não conseguem chegar às áreas do cérebro que os interpretam. Mas pode existir um problema maior quando a pessoa está em coma.

A síndrome do encarceramento.

O nome diz tudo, o paciente está acordado, consciente, ouve, entende as coisas e pode sentir dor, mas está completamente paralisado e só é capaz de mover os olhos.

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Os médicos podem declarar seu estado como vegetativo e segundo eles é muito difícil realizar esse diagnóstico.

Imagino o quanto deve ser perturbador você querer gritar e não conseguir.

Neste momento entramos para uma parte mais profunda deste assunto e isso pode envolver um pouco de misticismo.

Se a pessoa que está em coma conseguir fazer mais do que apenas ouvir as pessoas ao seu redor?

Existem muitos relatos de pessoas que afirmam ter uma alma fora do corpo, que vagaram por lugares diferentes, que conhecem o inferno e o céu e conseguiram enxergar tudo ao redor delas, mesmo com o corpo inconsciente.

Essa conversa pode parecer um tanto espiritualista mas e se uma pessoa que nunca acreditou em vida após a morte afirmar ter visto o paraíso?

Esse é o caso do neurocirurgião Alexander Eben, ele sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com uma história de jornadas fora do corpo, para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas após voltar de um coma profundo causado por uma forma rara de meningite e agora afirma, existe vida após a morte.

Segundo o médico em sua jornada ele disse que não existia corpo e que a sua consciência não funcionava, ele não lembrava de nada da sua vida pessoal. Nem os filhos e nem de quem ele era.

Ele escreveu um livro para relatar sua experiência de quase morte e conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e em seguida chegou em um lugar bonito e tranquilo. Um vale extenso, muito tranquilo, com cheiro de flores e repleto de borboletas.

O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com os outros pacientes que passaram por uma experiência parecida.

Ele queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro e após debater com seus colegas de profissão ele chegou à conclusão de que não tem como explicar.

Não foi uma alucinação e nem foi sonho.

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O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante o estado de coma pode explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente.

A sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas e essas experiências de quase morte, na realidade, são uma maneira do cérebro lidar com o trauma.

A ciência ainda não têm respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte, mas a grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente ou a mente é algo além do cérebro mas se relaciona com cérebro?

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1 Comentário

  1. Marco Antonio Pereira Lima disse:

    Fiz uma sirurgia cardiaca e algumas complicações e entrei em coma por quase 2 meses e digo que no corpo não sentia dor e nem força para me movimentar, mas ouvia tudo qu me falavam, inclusive indentificava meus familiares pelo contato que tinham comigo, vivi muitas coisas nesse estado.
    A esperiência foi fantastica mas não gostaria de repetir.